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sexta-feira, 3 de agosto de 2012

Drogas, liberá-las ou não?

Nos últimos anos temos visto um aumento significativo no número de usuários e traficantes de drogas em todo o país. Houveram até mesmo protestos feitos para a liberação da erva, onde muitos simpatizantes lutaram para conseguir atingir esse objetivo. A liberação da droga seria mais uma forma para aumentar o número de usuários e violência? Indagações que nos fazem refletir e muito.
A droga causa dependência, isso é fato, porém sabemos que só usa quem quer e mesmo tendo consciência de que isso lhe fará mal, fazem uso por livre e espontânea vontade. Algo que se torna intrigante, pois sabem que ela matará aos poucos, mas mesmo assim continuam persistindo no “erro”. Enquanto conversava com uma amiga sobre o assunto ouvi algo que me fez pensar melhor sobre liberar ou não a droga. Se isso traria malefícios ou benefícios. De acordo com ela todo e qualquer tipo de droga deveria ser liberado para quem quisesse consumir, qualquer um teria acesso, poderia até mesmo plantar em casa. Quando ouvi, revidei e então perguntei o porquê desse modo de pensar, ela me respondeu da seguinte forma: “_Se essa liberação acontece, a violência, simplesmente, acaba, pois todos poderão ter livre acesso com ela, então não seria mais novidade. Algo, por ser proibido fica mais interessante, as pessoas têm curiosidade, como sempre ouvimos “tudo que é proibido é mais gostoso” e quem sabe por não haver mais esse “impedimento” não diminuiria o número de usuários?”. Interessante essa observação feita por ela, não? Mesmo não concordando com a liberação nem o uso de drogas pensei melhor e a apostei nessa maneira de pensar, realmente, se fosse tudo liberado talvez não existisse tanta violência para se chegar a ela e até mesmo não seria tão “bom” usá-la, por não ser mais proibido, assim como também tudo poderia piorar e essa liberação tornasse o país um caos, onde crianças, adolescentes... e todos passariam a comprar e fazer uso da droga, assim também, como a violência poderia aumentar, pois com a liberação da mesma, os usuários precisariam de dinheiro para comprá-la e por ser algo de custo muito alto roubos seriam mais frequentes, mais mortes poderiam acontecer, mais famílias seriam destruídas e uma desordem gigantesca seria instaurada. 
Existem muitas controvérsias no que tange a esse tópico. Muitos conflitos de opiniões que não se chegará a consenso algum, são muitas dúvidas e pensamentos contraditórios, que mudam em segundos, mas enfim, agora lhes pergunto, caros leitores, vocês são a favor ou contra a liberação de drogas?
Por Universo das Palavras

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Oculto

Dúvidas... Incertezas... Medos... Tristezas... 
Uma vida de mesmice, transbordando indecisão. 
Procurar o certo, com medo do erro, sintetizado no silêncio de bocas caladas. 
Olhos que brilham mergulhados em dor. 
Marcas que percorrem a face. 
Sonhos e esperanças pisoteadas por sapatos vazios, cansados de sofrimento. 
Todas as noites as lembranças de tempos melhores, vindouros e sinceros. 
Noites frias e fieis. Fidelidade à sombra, a dor e a compaixão. Simples atos revoltos e pacatos. 
Uma casa vazia na presença de um corpo sem espírito, somente os corvos no ninho criado no sótão esquecido pelo tempo.
Por Universo das Palavras

quarta-feira, 18 de julho de 2012

Para Refletir...

Primeiro passo 
_ Confiante 
Agora o segundo 
_ Ainda feliz 
E que venha o terceiro 
_ Opa... um tropeção. Cuidado! 
Quarto passo? 
_ Esse foi com um pulinho, tinha uma pedra no debaixo. 
Quinto passo 
_ “Tô” cansada... Calma está chegando! 
Sexto passo 
_ Não quero mais. Ei, perseverança, vamos, falta pouco! 
Sétimo passo. 
(Rastejando) _Não vou conseguir! Venha, você consegue! 
Oitavo passo 
_ Seja firme. Vamos! 
Nono passo 
(Chorando) _Não, quero voltar, não vou continuar! 
Décimo passo... 
_ Uau, aqui é incrível. Que lugar sensacional!
... Pronto agora solte suas asas, voe e aprenda a superar. Só chegam ao topo os que persistem e só conseguem os que tem humildade de aceitar uma ajuda.

Por Universo das Palavras

sábado, 7 de julho de 2012

Metamorfose

Houve um lugar onde não existia cor, um bosque com árvores secas, coberto pela escuridão. Nesse lugar nem o sol chegava. Os raios fugiam. Um lugar onde a tristeza reinava, a solidão era companhia. Podia-se dizer que vida não existia, pois os seres da floresta fugiam. Não saíam de suas casas, nem tocas. O medo rondava cada galho seco das árvores ou caídos no chão. O vento que soprava era forte, mas passava rápido pelo receio de não “sobreviver”, o ar que lá existia era sujo e comprimido, sufocante. Mas no meio de toda aquela assombrosa visão nasceu uma margarida branca. Nesse dia os elfos saíram de suas casas, curiosos para ver algo tão lindo em um lugar tão arrepiador. Abaixo da flor o capim era verdinho, como se tivesse vindo do paraíso. De repente a flor acorda. Então, as árvores brabas começaram a pressionar a tão delicada plantinha, pedindo para que ela falasse o que estava fazendo no bosque delas. Gesticulavam balançando os galhos secos, batendo umas nas outras quebrando alguns brotos que estavam a nascer. A florzinha mesmo apavorada não respondia o porquê de estar lá, seus olhos brilhavam, mas não conseguia pronunciar uma palavra. Então, abelhas pretas, a mando das sombrias árvores vinham em sua direção rondando e ameaçando sugar todo o seu pólen, mesmo assim a branca flor não mencionava uma palavra. Cada vez mais as os troncos, árvores, lama... chegavam perto sufocando a flor. Foi então, que o pequeno escol chorou. Suas lágrimas caíram lentamente, tocando a terra seca e por estranho que pareça, a terra fertilizou. Sentiu-se vigorada. A flor então assustada, olhou para baixo e percebeu que mais espécies como ela começavam a nascer, percebeu também que o verde começava a se espalhar pelo chão tristonho e irritado. Olhou para suas pétalas e viu algumas lágrimas ainda escorrendo e mesmo sem pronunciar uma palavra soprou as gotas nos troncos das árvores, que foram renovando, ficando verdes, com novos brotos. A nova flor que nascia percebendo a transformação tocou a lama que se tornou um límpido lago e assim foram até conseguirem deixar a floresta incolor, colorida, cheia de vida. Espantou a tristeza e raiva, renascendo a felicidade e a bondade. Os seres da floresta, começaram a sair, encantados com tanta beleza. Lá no céu o sol nasceu quentinho, aquecendo as gotas do orvalho que surgiram. Porém mesmo com toda essa mudança da tão delicada e pequena flor ela não disse nenhuma palavra, somente sorria. Foi então que os capins debaixo dela olharam para ela se comunicando através de sinais. A flor não falava. 

Por meio dessa simples história, quero dizer, que não importa como seja alguém, não importa se ela é diferente ou não, saiba conviver com as diferenças, aprenda a lidar com o ser humano de uma forma carinhosa, simpática, acolha bem o novo, sugue dele aquilo que trás de bom. Seja simpático, seja acolhedor. São pessoas boas que nos transformam. Não precisa ela falar uma só palavra, deixe que sua bondade e vontade de ajudar floresçam. Pessoas assim, são mandadas por Deus e por mais triste e inesperada que seja sua estadia, vem sempre para deixar colorido aquilo que transformamos em preto e branco. Portanto repito: saiba ser acolhedor. Seja como o Pai ensinou: ame seu próximo como a si mesmo.

Por Universo das Palavras

terça-feira, 3 de julho de 2012

Qual é o preço da liberdade?

Segundo o dicionário liberdade significa: faculdade de fazer ou não qualquer coisa, de escolher; independência, ou seja, poder fazer aquilo que tem vontade sem precisar dar satisfação para ninguém, quando eu menciono qualquer coisa, realmente é qualquer coisa, se enquadrando até mesmo a insanidade.
Quando moramos na casa dos pais, estamos sempre pedindo mais liberdade, os jovens querem sair, os casais querem mais espaço e por aí vai. Na década de 60 os estudantes, comunistas e todos em geral pediam liberdade, liberdade de expressão... Hoje podemos dizer que quase tudo é permitido, não há mais o que pedir ou o que procurar para saciar esse fascínio, essa sede incessante de encontrar a “bendita” liberdade – mesmo quando já se têm –. O que podemos observar são pessoas “procurando essa liberdade” por outro ângulo, o não tão bom. A maconha, por exemplo, há alguns meses muitos usuários e simpatizantes da “causa” fizeram manifestações para a legalização dela. O uso dela legalmente é uma forma de liberdade, além de ser também um grande exemplo de que não sabem mais o que reivindicar para conseguir a liberdade que – como foi citado mais acima – já se tem. É triste essa realidade. Por mais que eu não concorde com essa legalidade do uso da planta canabys e de qualquer outro tipo de droga, respeito à opinião do outro, todos têm a “liberdade” de pensar e agir da forma que acham certo.
Outro fator “básico” que sempre vemos por aí são os roubos, não seria ele, também, algo que faz parte da liberdade? Pensem bem: mesmo sendo proibido cada um tem a “liberdade” de fazer o que bem entendem, porque sabem da grande defasagem que já na fiscalização no que tange a esse assunto. Prejudicar alguém, não seria outra forma de utilizar indevidamente da liberdade? E matar alguém, assassinar a sangue frio, isso não seria também o uso abusivo – e absurdo – de liberdade? Pois é! De que adianta tanta liberdade, tanta briga e conflitos por nada, pois como sabemos a liberdade está dentro de cada um, os quais fazem dela aquilo que querem, por isso se chama liberdade – lembram do significado do dicionário citado lá em cima? Independência –. Mas agora, caros leitores, lhes pergunto: _Qual é o preço da tão “sonhada” liberdade?

Por Universo das Palavras



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