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quinta-feira, 16 de julho de 2015

Amigos

A vida é feita de encontros e reencontros, cada um com sua intensidade. Pessoas que vão e vem. Alguns passam por nós e nem percebemos a sua existência, outros deixam marcas pela vida toda – tanto boas, quanto ruins, mas também existem aquelas que entram e que jamais gostaríamos que saíssem. São pessoas do tipo sementinha. Você conhece e uma semente é plantada, com o tempo vai sendo regada e dia após dias cresce, fica verdinha, floresce, permanece sempre viva, florescendo, mas se não cuidar murcha e morre. Existem, também, as que nos fazem tão mal que gostaríamos de nunca tê-las conhecido. E assim vamos seguindo, conhecendo e “desconhecendo” e só ficam aquelas que nos fazem bem, aquelas que transformamos em nossa família, fazemos uma seleção entre milhares e escolhemos as melhores. Com o passar dos anos, crescemos, aprendemos, amamos, choramos, brigamos, caímos, levantamos, gargalhamos, abraçamos, nos emocionamos... uma série de sentimentos que só passam a existir se tem alguém ao nosso lado. Aprendemos que nada é construído sozinho, que ninguém vive sem amar, sem compartilhar. Não existe plenitude num mundo solitário. A solidão é escura, dolorosa e muda, traz tristezas e conflitos internos, medos e lágrimas é o contrário da companhia, que faz da vida mais colorida, e para que as cores estejam sempre vivas precisamos de pessoas ao nosso lado, porque sempre que começam a desbotar, tem alguém que as reaviva. Por fim, como já dizia Tom Jobim: “...Fundamental é mesmo o amor; É impossível ser feliz sozinho...”.

Por Universo das Palavras
Foto: Google Images



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