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quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Educação moderna na era da banalidade

A educação passou por uma longa trajetória até chegar aos dias atuais. Em 1500 após a chegada dos portugueses nas terras brasileiras vieram também os jesuítas para catequizar os índios, tendo essa catequese como forma de ensino, alguns anos se passaram e a educação do império surgiu, ainda com influências religiosas. A república nasceu logo depois com a educação elitista, onde apenas os que tinham maior poder aquisitivo podiam gozar desse ensino, com o passar do tempo anunciou-se o regime militar, onde o ensino era militarizado com influências políticas. Em 1988 surgiu a Constituição e a partir daí começou-se a regularizar a educação, dando mais ênfase no ensinoaprendizagem. A Lei de Diretrizes e Bases – LDB surgiu e em 20 de dezembro de 1996 é criada a Lei 9394 que, atualmente, norteia a educação brasileira.
Houve épocas em que a educação era vista como algo desnecessário, onde existia apenas para abrilhantar a mente dos desocupados, com o tempo a concepção foi mudando, existindo um conceito diferente sobre o ensinar e o educar. Contudo essas mudanças trouxeram, além das consequências positivas, as negativas para dentro das instituições escolares.
Nos primórdios, por mais rígida que era vista a educação, existia um respeito maior entre professor/aluno, onde reinava o poder do professor, ele era o soberano e não importava onde estivesse era visto como PROFESSOR, sua postura era sempre essa, aquele que tudo sabe. Hoje não há essa divisão de poder entre educador e educando, tanto um quanto o outro é visto da mesma forma, melhorando o aprendizado e estimulando uma interação entre os dois, saindo do tradicional iniciando algo novo, construtivista, contemporâneo, ensinando-os a se tornarem jovens mais críticos, com uma visão ampla do que é sociedade. Porém essa mudança acarretou consequências drásticas, como as que vemos hoje em meios de comunicação. Professores que apanham de alunos, recebem ameaças, chacinas em escolas, alunos de 10 anos atirando contra o educador e se matando. Professores que levam drogas para as escolas, abusam de seus alunos, ou seja, uma falta de vergonha para as instituições escolares de todo o país. Até onde vai isso, de que vale tanta mudança, para onde foi o respeito e a postura do professor para com o aluno e vice versa? De nada adiantou toda essas mudanças. Metodologias novas foram criadas, a educação se tornou mais liberal, porém com consequências vexatórias, que envergonham os educadores.
Enfim, todo o processo que existiu para chegar aos dias atuais não valeu de nada. Enquanto não houver postura profissional, cobrança, rigidez e a exigência do respeito e bom comportamento, não existirá educação modernizada, mas sim escolas banais.

Por Mariane N. Souza


sábado, 24 de setembro de 2011

Sonhos ao vento

As tardes frias trazem consigo o barulho do vento, das folhas caindo, o silêncio dos pássaros... Em casa ela senta e olha fixamente sonhando com olhos abertos, sem medo da ilusão. A música é linda, entra pelo ouvido e desaparece no além. O pensamento voa, são simples, mas intensos... Não há tristezas, nem alegrias, apenas sonhos, passado e futuro misturados, uma sintonia de carinho mesclado com satisfação. Horas passam e lá está ela, vivendo com seus pensamentos insanos e profundos, sem medo de acordar e voltar a viver o pesadelo.

Por Mariane N. Souza


sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Dias mais felizes

Na primavera tudo fica mais bonito
As flores enfeitam as árvores
E com a luz do sol tudo mais colorido

Os ânimos melhoram
E as pessoas ficam mais animadas
Até os pássaros comemoram
Com o início de mais uma jornada.

O ar fica mais quente
E a mãe natureza mais viva
A beleza do sol poente
Transforma a lua em uma diva

O senhor sentado no banco da praça
Acompanhado de passarinhos
Sentindo o vento quentinho
E observando as pessoas que por ali "passa"


Primavera já chegou
Então vamos festejar
O inverno já passou
Agora é tempo de recomeçar


Texto e foto: Mariane N. Souza





terça-feira, 20 de setembro de 2011

Sensações Inconcientes

Sinto sua aproximação, meu corpo junto ao seu.
Vejo seus lábios se movimentarem, mas como num estado de embriaguez, incompreendidas são as palavras.
Por um instante, tapam-se meus ouvidos. Sensações inconscientes. 
Mãos fixadas no seu rosto, um olhar paralisado, sem desviar a atenção. 
Estranho contato petrifica meu coração. 
Coração aquele que é incapaz de aceitar tal demonstração. 
E prefere não registrar, viver sem ilusões. 

Por Bárbara Lima

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Longe de mim

Razão, intuito de querer algo, na maioria das vezes, somente, físico.
Pra não doer, ferir, exalar.
Manter os pés no chão, cumprir somente desejos que não vem do coração.
Desejos esses supridos por confusão.
Paixão, parta para longe de mim, longe do meu colchão. 
Fique aí, no canto e leve consigo minha solidão. 

Por Bárbara Lima


quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Independência do Brasil

Hoje dia da Independência 
Viemos parabenizar D. Pedro por sua coragem 
Pôs-se em frente a tudo com clemência 
Gravando na mente dos brasileiros sua imagem 

9 de janeiro de 1822, dia do Fico 
Os Portugueses queriam que D. Pedro deixasse o Brasil 
E então, colonizar esse país tão rico, 
Porém D. Pedro aqui ficou com seu pensamento hostil 

"Se é para o bem de todos e felicidade geral da nação, diga ao povo que fico." 

Enquanto D. Pedro viajava 
Portugal mandava-lhe uma carta 
Onde dizia que Assembleia Constituinte fora anulada. 
D. Pedro volta correndo ao terminar de ver a pancarta 

Nas margens do Rio Ipiranga, em cima de seu cavalo 
D. Pedro levanta sua espada 
E uma voz forte é ouvida 
“Independência ou Morte!” 
A Independência do Brasil fora declarada. 

Assim foi a Independência do nosso país 
Marco histórico jamais esquecido 
Dia 7 de setembro lembra-se por aqui 
O nome de D. Pedro, nosso amigo.

Mariane N. Souza


terça-feira, 6 de setembro de 2011

Compulsão

Ansiosa estou esperando respostas.
Aguardo, compulsivamente por suas palavras. 
Aquelas na qual, irá transpassar os limites da razão.
Te quero, procuro... investigo.
Só quero demonstrar com transparência os sentimentos do coração.

Por Bárbara Lima


sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Devaneios

Não sei o que me aflige, só sei que estou triste, mais uma vez, triste. Não sei se é estar sozinha que me atrapalha, ou problemas que tenho para resolver, só sei que me sinto triste novamente, gostaria de poder gritar para o mundo inteiro que é assim que me sinto, mas não, não posso, tenho que me segurar e agir com a razão. Estou sorrindo por fora, mas por dentro está tudo arrebentado.
Meu coração está sofrendo, com sentimento de perda e meu corpo responde com a tristeza das ocasiões, queria poder falar e resolver, mas não, as minhas palavras não tem poder, não com você. Não entendo por que tudo acontece dessa forma. É como se estivesse faltando minha outra metade, metade que nem perdi porque não cheguei a tê-la. Isso é estranho, é complexo demais para minha mente entender.
Às vezes penso que não sei pensar, porque se realmente pensasse pensamentos e sentimentos como esse não me existiriam. É difícil dizer, muito mais explicar, só sei que é assim, não entendo por que. Não sei se é saudade, na verdade ela não pode existir, pois nada aconteceu, ela é algo da minha imaginação. Imaginação que me corrompe, que faz doer, machuca de vagar, judia de todas as formas e jeitos. Seria tão simples, por que não deixar acontecer? Não consigo entender, posso não ser o que sonham, mas sei que se tivesse oportunidade seria muito mais que qualquer sonho, transformaria em realidade, mas agora não há tempo, tudo já passou, não posso mais fazer nada, mas tenho que aguentar esse vazio, esse peso, essa dor que corrói por dentro, mas mesmo assim jamais transparecerá. Aquilo que sinto é só meu e só dividirei com aquele que for o escolhido, não por mim, mas por ele. Se eu pudesse descomplicaria o complicado e desenrolaria o enrolado. É tão simples de se resolver, mas tão complicado de acontecer. Posso não ser nenhuma princesa, muito menos condessa, mas sou eu, e eu sei ser o que sou já não basta? Não sei estarei mais aqui amanhã, se olhasse com outros olhos veria que sou muito mais do que imagina. Olhe à sua frente não existem apenas espelhos, muitos menos só reflexos, olhe bem nem tudo é como se pensa.
Mariane N. Souza


quinta-feira, 1 de setembro de 2011

Frieza, insatisfação

No silêncio da noite a companhia nos faz falta, queremos alguém que compartilhe do seu calor. Mas mesmo depois de tanto pensar, recai sobre mim a frieza. Algo difícil de controlar. Tento e não consigo me livrar.
Tantos amores, romances e lances, se desmoronaram por culpa dela. Queira um dia, conseguir explorar tais sentimentos. Daqueles sentimentos que você se perde no ar, fica sem respirar.

Por Bárbara Lima




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