Sorriso simples no rosto
Comum feito água
Os olhos brilhantes do moço
Apagam resquícios de mágoa
A voz doce toca o ouvido
Daquela que sonha de olhos abertos
Com um momento ao lado do proferido
Pelas bocas dos espertos
Abraços seu corpo sente
Em momentos de carência
Relapsos de uma mente
Levada pela “demência”
As pupilas se dilatam
E os olhos arregalam
Ao ver passar caminhando
Aquele que muitas bocas calam
Calam pela doçura
Até mesmo com beijos ardentes
Sentimento que se mistura
Entre sensações quentes
Os versos simples da boca
Surgem na voz da menina
Que leva consigo o moço
Passeando pela campina
Por Mariane N. Souza
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