Caminhando procuro respostas aos meus problemas, busco significado para a vida. Quando penso que resolvi o que era necessário e posso continuar caminhando calmamente, vejo mais uma barreira que me cerca e me faz estagnar.
Caminhar, caminhar, caminhar... E voltar ao início daquilo que já concluí. É como se a calmaria se tornasse um vendaval, desabando sobre minha cabeça o “teto dos desabrigados”, deixando-me sem rumo, sem sentido. Sinto-me como um gato dentro de um canil. Busco nos livros, nos sonhos, no dia a dia, as respostas, as soluções, mas não adianta, é como se fosse um caminho sem solução, uma vida perdida, em um mar de possibilidade. Um companheiro? O marasmo. Entretanto no fundo, bem lá no fundo, vejo uma luz e a saída para minha alma, então continuo remando, andando e procurando saciar minha "sede" com a água da salvação.
Por Mariane N. Souza
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